25/05/2011
Trabalhadores são recebidos com tapete vermelho; 40 horas já O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), anunciou na mobilização das Centrais Sindicais desta quarta-feira (25), que criará uma câmara de negociação para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) 231/05, que prevê a carga de trabalho de 40 horas semanais. "Temos compromisso com a pauta dos trabalhadores, mas vai ser necessária a articulação dos sindicatos para levar adiante esse processo". Maia também destacou que vai instalar uma comissão especial para tratar das terceirizações. Tapete vermelho Mais de 1.000 dirigentes sindicais subiram a rampa do Congresso Nacional pedindo ao presidente da Câmara a votação da matéria para reduzir a jornada e cria mais de dois milhões de empregos. Os deputados que participaram do ato destacaram que foi a primeira vez em que os trabalhadores foram recebidos na Câmara dos Deputados no tapete vermelho, somente usado para recepcionar autoridades. Atividade continuou no são negro da Casa, onde os dirigentes puderam ouvir deputados e também os presidentes das Centrais Sindicais. O deputado Roberto Santiago (PV-SP) ressaltou que "isso é dignidade, respeito e significa que a história do País está mudando", declarou o parlamentar que é vice-prresidente da União Geral dos Trabalhadores. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, anunciou que a ida das centrais sindicais à Câmara será contínua. "Todas as semanas estaremos aqui para cobrar dos líderes e deputados a votação da matéria porque temos esperança de que, após 16 anos de tramitação, com o senhor [Marco Maia] na Presidência, nos podemos votar a matéria e os trabalhadores possam ter o benefício das 40 horas", declarou. 100 mil na esplanada E com otimismo finalizou, "estamos confiante na sua presidência e temos certeza de atingir o nosso objetivo, reduzir a jornada de trabalho". Representando a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Pascoal Carneiro, disse que os "trabalhadores estão esperando que o presidente da Casa faça como o presidente Lula, que reconheceu as centrais sindicais. Saia da Presidência da Câmara dos Deputados como aquele que aprovou a redução da jornada de trabalho", declarou. Carneiro garantiu ainda que, na votação da proposta, ainda sem data marcada, as centrais sindicais trarão mais de 100 mil trabalhadores para esplanada.
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