O n�mero de fal�ncias decretadas no Brasil em 2009 foi o mais baixo desde a promulga��o da Nova Lei de Fal�ncias, em junho de 2005. Foram 908 decretos em todo o pa�s, de acordo com levantamento da Serasa Experian.

A entidade apontou a recupera��o econ�mica, iniciada em mar�o de 2009, e o crescimento da economia brasileira a partir do �ltimo trimestre do ano como as contribui��o para a redu��o.

As fal�ncias decretadas de microempresas em 2009 totalizaram 831 ocorr�ncias, representando 91,5% do total de todos os portes - o mais baixo percentual desde 2005 -, mostrandoque menos microempresas faliram em 2009. Em 2008, esta rela��o era de 92,2% e em 2007 de 95,5%. J� em 2006 correspondeu a 95,2% e em 2005 a 97,7%.

J� as fal�ncias decretadas das m�dias e grandes empresas, num total de 77, cresceram em 2009, na compara��o com 2008.

Quanto �s m�dias empresas - 58 delas - houve uma evolu��o maior no n�mero de fal�ncias decretadas, seis a mais que em 2008.

Para os economistas da Serasa Experian, isso evidencia que as empresas desse porte sofreram mais com a crise, em raz�o da recess�o nos mercados internacionais e da valoriza��o do real.

Quanto aos pedidos de fal�ncia, houve crescimento ao longo dos 12 meses de 2009. Foram 2.371 requerimentos - sendo 1.512 de micro e pequenas empresas -, contra 2.243 em 2008.

"Os requerimentos de fal�ncia foram muito utilizados em 2009, ora como instrumento de cobran�a, ora como consequ�ncia das dificuldades que as empresas passaram com o cr�dito restrito, em decorr�ncia das incertezas em rela��o � crise financeira global", afirmam analistas.

As recupera��es judiciais requeridas, por sua vez, mais do que dobraram. Em 2009 foram 670 pedidos de recupera��o judicial, sendo 365 de micro e pequenas empresas. Em 2008, houve 312 requerimentos.

"O instrumento foi uma alternativa utilizada em 2009 pelas empresas em dificuldade, para evitar a fal�ncia", lembram os economistas. As recupera��es judiciais deferidas e concedidas, etapas seguintes do processo, seguiram na mesma dire��o, informa a Serasa.